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Suspeitos de aplicar golpes em empresas de alimentos são presos por estelionato em BH

Segundo a Polícia Civil, líder da quadrilha morreu de Covid-19 em março deste ano.

Polícia Civil prende 3 por suspeita de estelionato em Belo Horizonte — Foto: Gabriele Lanza/TV Globo

Três homens foram presos pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em Belo Horizonte, por suspeita de aplicar golpes em empresas de alimentos. As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (24).

Os suspeitos vendiam produtos em uma distribuidora no bairro Maria Goreth, na Região Nordeste da capital, mas não repassavam os valores devidos aos fornecedores. Esse golpe é conhecido como “laranja mecânica”.

De acordo as investigações, o líder da quadrilha morreu de Covid-19, em março deste ano. Ele possuía passagens pela polícia por estelionato.

Depois disso, um homem de 41 anos assumiu o comando do esquema. Ele foi preso na última quarta-feira (19), junto com um comparsa de 39 anos e o funcionário de uma fornecedora, suspeito de facilitar o crédito, de 40. Esse último recebia de 15% a 20% do que o grupo lucrava com o esquema.

Eles foram detidos em flagrante por associação criminosa e estelionato.

Segundo a Polícia Civil, a quadrilha atuava em todo o estado de Minas Gerais, com prejuízo de aproximadamente R$ 500 mil. Também na quarta-feira, foram apreendidos produtos alimentícios, como bebidas e outras mercadorias.

Cartões apreendidos pela Polícia Civil com quadrilha suspeita de golpe conhecido como 'laranja mecânica' — Foto: Gabriele Lanza/TV Globo
Cartões apreendidos pela Polícia Civil com quadrilha suspeita de golpe conhecido como ‘laranja mecânica’ — Foto: Gabriele Lanza/TV Globo

O esquema

A Polícia Civil soube do esquema envolvendo a distribuidora no final de 2019. O grupo comprava produtos do ramo de bebida e alimentos para conseguir crédito. Eles faziam as primeiras compras, com valor menor, de forma parcelada.

Boletos apreendidos pela Polícia Civil em BH  — Foto: Gabriele Lanza/TV Globo
Boletos apreendidos pela Polícia Civil em BH — Foto: Gabriele Lanza/TV Globo

O grupo pagava os primeiros boletos, para conseguir crédito nas fornecedoras, e ia aumentando o valor das compras progressivamente. Por fim, os suspeitos pegavam as mercadorias, mas deixavam de pagar por elas.

A distribuidora era registrada em nome de laranjas. Além dos três presos, outras três pessoas estão sendo investigadas por suspeita de participação no esquema.

A polícia não divulgou a identidade dos suspeitos e, por isso, a TV Globo não conseguiu contato com a defesa deles.

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