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Professores aderem a ato da CUT no DF, e parte das escolas fica sem aula

Protesto sindical será realizado às 10h em frente ao Palácio do Buriti.
Grupo se diz contra corrupção, ajustes fiscais e terceirização.

Parte dos alunos do Distrito Federal ficaram sem aulas na manhã desta sexta-feira (29) após a adesão de professores e funcionários da Secretaria de Educação à paralisação convocada pela Central Única dos Trabalhadores. Eles se dizem contra a corrupção, ajustes fiscais e o projeto da terceirização, além de manifestarem apoio aos professores do Paraná.

Segundo o Sinpro, cerca de 70% dos profissionais participarão de um ato que acontecerá às 10h em frente ao Palácio do Buriti, sede do governo do DF. Entretanto, o sindicato não soube dizer quantas escolas estão sem aulas de forma efetiva. A estimativa é que a paralisação atinja 70% dos estabelecimentos.

Um dos diretores do Sinpro, Cláudio Antunes, afirmou que o Centro de Ensino Fundamental da 104 Norte ficará fechado à tarde e que uma das escolas com a maior quantidade de professores paralisados é a Centro de Ensino Médio 304 de Samambaia. “Mesmo assim, não quer dizer que elas fecharam ao todo. Pode ser que tenha professores que estejam dando aula. Só saberemos mais depois”, disse Antunes.

A Secretaria de Educação informou que não possui registro oficial de escolas com aulas suspensas e ressaltou que dias letivos não cumpridos devem ser, por lei, repostos.

Os rodoviários não aderiram à paralisação e os ônibus devem circular normalmente nesta sexta. Segundo o sindicato da categoria, devido aos protestos ao longo da semana, eles prefiriram não confundir o pedido do reajuste da data-base com a greve geral.

Paraná
Professores da rede pública estão em greve há mais de um mês por reajuste salarial de 8,17%, por conta da reposição da inflação – valor que inclui a inflação entre os meses de maio de 2014 e maio de 2015, quando vence a data-base dos trabalhadores estaduais.

Na última quarta, o governo do Paraná apresentou uma proposta de reajuste salarial aos funcionários da rede pública estadual. A proposta oferece aumento de 3,45% neste ano, divididos em três parcelas nos meses de setembro (1,15%), outubro (1,15%) e novembro (1,15%). O valor é referente à inflação medida entre maio e dezembro de 2014.

A categoria não aceitou a proposta e manteve a paralisação. Na próxima semana, o sindicato promete intensificar as ações junto à Assembleia Legislativa do Paraná. “Queremos garantir a aplicação dos 8,17%”, diz o presidente do sindicato, Hermes Leão.

Fonte:g1

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