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Mulheres são muito mais felizes quando contribuem mais com a renda familiar, mostra estudo

Conforme pesquisadores, modelo do “macho ganha-pão” e provedor do sustento familiar está mudando atualmente

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Qual é o SEGREDO PARA UMA UNIÃO LONGA E FELIZ? Segundo os sociólogos da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, a resposta para essa pergunta pode estar nas CONTRIBUIÇÕES QUE CADA UM DÁ PARA A RENDA FAMILIAR.

Uma pesquisa realizada por eles com mais de 3 mil casados (com idades entre 18 e 32 anos) constatou que OS MARIDOS SÃO MUITO MAIS FELIZES QUANDO GANHAM TANTO QUANTO SUAS ESPOSAS, E NÃO TÊM A OBRIGAÇÃO DE SEREM OS PROVEDORES DO LAR. Quando seus rendimentos alcançam níveis maiores que os delas, tanto a saúde mental quanto psicológica sofre um declínio considerável.

Já AS MULHERES SE SENTEM MAIS SATISFEITAS QUANDO PODEM COLABORAR MAIS. O efeito, na verdade, é o contrário: o aspecto emocional e psíquico se tornam melhores conforme ajudam mais financeiramente.

Cada vez mais, os pais querem passar tempo com seus filhos FOTO: thinsktock

Para Christin Munsch, condutora das análises e professora-assistente de sociologia na própria instituição, os resultados podem ser explicados pelas diferenças culturais entre as gerações mais novas e velhas. “Os HOMENS QUE GANHAM MUITO MAIS DINHEIRO QUE SUAS COMPANHEIRAS podem considerar a NECESSIDADE DE SUSTENTAR A FAMÍLIA COM CERTO SENSO DE OBRIGAÇÃO, já que a preocupação em manter esse status é maior ainda”, comenta na publicação. Eles passam a trabalhar mais do que querem, o que eleva significativamente os níveis de estresse.

Agora, o lado feminino encara a condição como uma oportunidade ou escolha, e até mesmo como motivo de orgulho. “E sem nenhuma apreensão a respeito do que os outros vão pensar ou dizer sobre serem capazes ou não de mantê-la”, Christin reforça.

De qualquer maneira, AS EXPECTATIVAS DE GÊNERO NO CASAMENTO SÃO PREJUDICIAIS PARA OS DOIS SEXOS, e impactam negativamente a felicidade e a depressão. Enquanto o modelo tradicional do “macho ganha-pão” ainda é o predominante, as mudanças atuais sugerem que, progressivamente, eles estão ficando mais confiantes e querendo se envolver na criação dos filhos de modo integral.

 

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