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Menor de 12 anos é suspeito de amarrar em árvore e matar menina de 9 anos

Raíssa Eloá Caparelli Dadona foi encontrada morta, no domingo (29/9), no Parque Anhanguera, zona norte de São Paulo. Justiça determinou a internação do suspeito

Câmera de segurança flagrou Raíssa Eloá Caparelli Dadona com o suspeito
(foto: Reprodução)

O Tribunal de Justiça de São Paulo expediu um mandado de internação provisória contra o adolescente de 12 anos suspeito de envolvimento na morte de Raíssa Eloá Caparelli Dadona, de 9 anos. A menina foi encontrada morta, no domingo (29/9), amarrada em uma árvore por uma corda, no Parque Anhanguera, zona norte de São Paulo.

Raíssa havia desaparecido quando participava de uma festa com outras crianças em um Centro Educacional Unificado (CEU) vizinho do parque. A causa da morte ainda não foi determinada. De acordo com a Polícia Civil, apesar de a vítima ter sido encontrada pendurada pelo pescoço, é pouco provável que ela tenha sido enforcada.

A menina apresentava manchas de sangue que cobriam todo o rosto e aparentes lesões nos ombros. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo informou que o garoto será apresentado, na manhã desta terça-feira (1º/10), à Promotoria da Infância e Juventude. “As investigações seguem visando identificar outros possíveis envolvidos no crime”, afirmou a SSP.

Imagens de câmeras de segurança divulgadas pela TV Globo mostram Raíssa e o suspeito atravessando uma rua de mãos dadas por volta das 12h30 do domingo, momentos antes de a garota ser assassinada. O menor suspeito foi ouvido na noite de segunda-feira (30/9). À polícia, ele disse que se deparou com a garota quando passava por uma área restrita a funcionários do parque, segundo o boletim de ocorrência.

Vizinha do parque

Raíssa morava no bairro do Morro Doce, próximo ao Parque Anhanguera, e fazia acompanhamento para autismo há um ano. Seu corpo foi enterrado nessa segunda-feira no Cemitério Municipal de Perus, na zona norte.

Procurado, o CEU Parque Anhanguera afirmou que não pode repassar nenhuma informação sobre o caso. Já a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo disse que está colaborando com as investigações e que forneceu imagens de câmeras de segurança do CEU e outras informações à Polícia Civil.

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