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Corpo em contêiner: homem foi atraído por promessa de sexo e drogas, diz Polícia Civil do DF

Corpo de homem é encontrado dentro de contêiner, em Ceilândia, no DF — Foto: TV Globo/Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal concluiu a investigação sobre a morte de Westemberg Marques da Silva. O corpo dele foi encontrado por um sem-teto em um contêiner de lixo, no dia 23 de fevereiro, na QNN 27, em Ceilândia. O cadáver estava com as mãos e pés amarrados.

A investigação apontou que a vítima foi morta por asfixia no interior de uma casa, na QNN 21. Ao todo, cinco pessoas foram indiciadas pelo crime – três homens e duas mulheres – e se tonaram réus na Justiça por latrocínio e ocultação de cadáver.

Segundo o delegado à frente do caso, Thiago Peralva, da 19ª Delegacia de Polícia, uma das mulheres “foi responsável por atrair a vítima para a residência, convidando-a para participar de uma festa, onde rolaria muito sexo, bem como o uso de entorpecentes”.

“No interior desta residência, a vítima foi executada por asfixia por dois autores.”

Casa em Ceilândia onde, de acordo com PCDF, Westemberg Marques da Silva foi morto — Foto: Divulgação
Casa em Ceilândia onde, de acordo com PCDF, Westemberg Marques da Silva foi morto — Foto: Divulgação
O delegado contou ainda que Westemberg foi agredido dentro do imóvel, antes de ser asfixiado. No local, os policiais civis encontraram fios semelhantes aos que foram utilizados para amarrar a vítima, vestígios de sangue e um capacete.

“Os autores executaram a vítima com a finalidade de subtrair a quantia de R$ 1,2 mil, oriundos de um empréstimo. Além disso, os criminosos também subtraíram a motocicleta da vítima.”

Crime gravado
No dia seguinte ao crime, por volta das 5h, três criminosos usaram um carrinho de supermercado para transportar o corpo de Westemberg da casa onde houve o crime até o contêiner de lixo. A cena foi registrada por câmeras de segurança da região.

Durante a investigação, a Justiça expediu três mandados de prisão preventiva, que já foram cumpridos, entretanto, a prisão de dois suspeitos foi negada pelo judiciário. Um deles está preso em virtude de outro crime praticado após o latrocínio.

 

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