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Brasileiros vacinados poderão entrar nos EUA a partir de novembro

O governo Biden anunciou o fim de restrições que barravam viajantes do Brasil. Serão aceitas todas as vacinas aprovadas pela OMS, o que inclui a Coronavac

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Al Drago-Pool/Getty Images)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, editou um decreto nesta segunda-feira, 25, que libera a entrada de viajantes vindos de países como o Brasil, desde que estejam vacinados.

A nova regra passa a valer a partir de 8 de novembro, segundo informou a Casa Branca.

A medida também amplia as regras para estrangeiros vindos de países como China, Índia, África do Sul e uma série de países europeus, que também estavam barrados de entrar nos Estados Unidos na maior parte dos casos desde o começo da pandemia, em 2020.

Com qual vacina é possível entrar nos EUA?

No comunicado desta segunda-feira, a Casa Branca informou que serão aceitas todas as vacinas hoje aplicadas nos EUA (Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson).

E, para os brasileiros, a notícia importante foi a aceitação também de todas as vacinas autorizadas pela Organização Mundial da Saúde.

Isso implica que todas as vacinas usadas no Brasil (AstraZeneca/Fiocruz, Pfizer, Johnson & Johnson e Sinovac/Butantan) serão aceitas para entrada nos EUA.

Embora todas as vacinas aprovadas pela OMS sejam comprovadamente eficazes e seguras, o tipo de vacina aceita tem sido um problema para brasileiros em alguns países europeus.

Alguns governos não liberam a entrada de vacinados com vacinas não usadas no próprio país (caso da Coronavac na Europa) ou, até mesmo, caso as vacinas não sejam do mesmo tipo fabricado na Europa (caso da vacina da AstraZeneca usada no Brasil, feita ou na Índia ou pela Fiocruz).

Menores de idade precisam de vacina nos EUA?

A Casa Branca confirmou que crianças e adolescentes de até 18 anos estão isentos das novas exigências de vacinação.

O mesmo vale para pessoas com determinados problemas médicos.

Além disso, os viajantes não turistas dos cerca de 50 países com taxa nacional de vacinação abaixo de 10% (caso de muitos países africanos e da América Central) também serão elegíveis para isenção da obrigatoriedade.

Ainda assim, aqueles que são isentos geralmente precisam estar vacinados se pretendem permanecer nos Estados Unidos por mais de 60 dias.

Nesse caso, podem se vacinar nos próprios postos de vacinação dentro dos EUA, que também atendem turistas e não residentes.

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