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Argentina: uma dose de AstraZeneca ou Sputnik reduz mortalidade em até 80%

Os dados do estudo preliminar, divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério da Saúde do país, envolveram cerca de 450 mil pessoas de 60 anos

Argentina: Nesta semana, o país ultrapassou 90 mil mortes de covid-19 enquanto tenta deixar para trás uma segunda onda devastadora do vírus (Benoit Tessier/Reuters)

Uma única dose da vacina russa Sputnik V ou da vacina da Universidade Oxford-AstraZeneca reduz a mortalidade da covid-19 em 70% a 80% em pessoas de mais de 60 anos, mostraram dados coletados pelo programa nacional de imunização da Argentina.

Os dados do estudo preliminar, divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério da Saúde do país, envolveram cerca de 450 mil pessoas de 60 anos e mais que receberam uma ou duas doses de uma das vacinas, que são as mais usadas na Argentina.

“A primeira dose gera quase 80% de imunidade, a segunda, em geral, aumenta esta reação e a torna mais durável ao longo do tempo”, disse a ministra da Saúde, Carla Vizzotti, em um comunicado, acrescentando que com uma segunda dose a mortalidade diminuiu cerca de 90%.

A campanha de inoculação argentina gira em torno das vacinas Sputnik V e AstraZeneca, usando também a Sinopharm e a CoviShield. O país já vacinou mais de 19 milhões de pessoas, das quais 3,8 milhões já receberam duas doses.

Nesta semana, a Argentina ultrapassou 90 mil mortes de covid-19 enquanto tenta deixar para trás uma segunda onda devastadora do vírus. Atualmente, o país tem uma das maiores taxas médias de mortes diárias do mundo, só ficando atrás de Brasil, Índia e Colômbia.

Vizzotti disse que os dados embasam a estratégia de imunização argentina de dar um intervalo de 12 semanas entre a primeira e segunda doses, dizendo que isto é feito para cobrir o máximo possível da população em risco com uma única dose.

“Foi uma decisão apropriada, e os resultados deste estudo confirmam que uma proteção alta foi atingida na população vacinada”.

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