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Além do ponto laranja: as novas funções de segurança do iPhone com iOS 14

Atualização do sistema operacional do iPhone trouxe uma ferramenta de segurança que não agradou o Facebook

iPhone: iOS 14 promete aumentar a segurança dos usuários (Victor Caputo/Site Exame)

A nova atualização do sistema operacional da Apple, o iOS 14, foi liberado para iPhones e outros dispositivos da marca na semana passada. Um ponto laranja ao utilizar determinados aplicativos se tornou um enigma na cabeça dos usuários do aparelho — recurso que visa informar que o app usado naquele momento tem acesso à câmera e ao microfone do smartphone. Mas, além disso, outras novas ferramentas de segurança foram adicionadas à atualização.

Uma delas é a alteração de permissão de compartilhamento de localização com alguns aplicativos. Ao acessar “Ajustes > Privacidade > Serviços de Localização”, o usuário pode configurar, aplicativo por aplicativo, qual pode ter acesso à localização do seu dispositivo somente quando ele estiver sendo utilizado, sempre, nunca, ou se o app precisará perguntar toda vez que você abri-lo se você permite que ele acesse esse dado. Agora o indivíduo também pode escolher se quer oferecer apenas uma localização aproximada ou a localização exata do dispositivo.

Também na opção de privacidade do menu de ajustes, o usuário pode decidir quais aplicativos terão acesso às fotos amarzenadas no aparelho, e lá também se pode decidir se um app pode ter acesso a apenas algumas fotos ou álbuns ou se ele não pode acessar nenhuma das imagens. Depois de atualizado, toda vez que um aplicativo que precisa usar suas fotos for aberto em seu iPhone, será necessário confirmar a sua permissão. Se mudar de ideia depois, o usuário pode acessar “Ajustes > Privacidade > Fotos“.

O usuário também conseguirá, com o iOS 14, limitar o rastreamento de determinados aplicativos. Se você optar por cancelar qualquer pedido de rastreamento de um app, “qualquer aplicativo que tentar te pedir permissão terá essa função bloqueada e automaticamente será informado que você optou por não ser rastreado”. Com o bloqueio, o aplicativo também perderá acesso aos identificadores de anúncio do dispositivo. Para fazer qualquer alteração nessa parte, vá em “Ajustes > Privacidade > Rastreamento“. Se você permitir, as opções serão controladas da mesma forma que as fotos e a localização e a decisão poderá ser feita diferentemente de um app para o outro. Mas, segundo a Apple, a função estará funcionando totalmente em 2021, quando ela se tornará obrigatória para os desenvolvedores. É daí que surgiu a reclamação do Facebook de que essa opção pode acabar atrapalhando os anúncios que a rede social mostra para sua base de usuários.

Agora também é possível ver quais cookies de rastreamento foram bloqueados no Safari. Basta abrir o aplicativo e clicar no menu “AA”, no canto esquerdo da barra de endereços do navegador, e acessar a opção “Relatório de Privacidade”. Ali é mostrado quantos cookies do tipo foram bloqueados nos últimos 30 dias.

Em breve, o usuário também poderá ter um breve resumo das práticas de privacidade de um aplicativo antes de ser baixado na App Store — o que pode ter uma aderência maior do que os “Termos & Condições” enormes que poucos leem até o final. A opção ainda não está disponível porque os desenvolvedores precisam adicionar os resumos aos seus apps.

Por fim, as pessoas serão notificadas quando uma senha guardada no iCloud tiver sido violada. Para receber esse tipo de informação, clique em “Ajustes > Senhas” e deixe a opção de “Dectectar senhas comprometidas” ligada.

Aderência ao iOS 14

A aderência ao iOS 14 está sendo muito maior do que a do iOS 13, lançado no ano passado, segundo um relatório da empresa americana de serviços Mixpanel. Até o momento, nesta terça-feira, 22, a nova atualização do sistema operacional da Apple já está disponível em 29,27% dos dispositivos da marca. Em 2019, o iOS 13 demorou sete dias para alcançar a marca de 20% de instalações totais — que o iOS 14 não só atingiu, mas já bateu com folga.

No mundo todo, até agosto deste ano, o sistema operacional mais utilizado era o Android, do Google, usado por 74,25% dos usuários de smartphones. Em segundo lugar vem o iOS, com uma fatia de 25,15%.

 

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