Governador afirma que Plano de Contingência deve sair neste mês.
Alckmin também descarta fazer rodízio por causa da falta de água.
O governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) voltou a dizer nesta quarta-feira (15) que o Plano de Contingência contra a crise hídrica não precisará ser utilizado pelos prefeitos da região metropolitana. O plano é uma orientação de como as cidades devem agir durante a seca em caso de desabastecimento e, segundo o governador, o documento deve ser divulgado ainda em julho. No início do mês, Alckmin disse que o plano era um ‘papelatótio inútil’.
“[O plano] Deve sair este mês, agora eu acredito que a gente não vá utilizar, porque entendo que o rodízio está descartado. O trabalho foi feito com o bônus, com o ônus, com o uso racional da água, com a integração dos sistemas, de engenharia, e com as novas águas que vamos ter”, afirmou o governador, durante visita a São José do Rio Preto (SP).
O Plano de Contingência já foi concluído, mas ainda não foi divulgado. Ele deveria ter sido entregue no fim do mês passado para as prefeituras, mas, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria do Estado de Recursos Hídricos, o texto foi consolidado somente no último dia de junho porque ainda faltavam contribuições de algumas cidades.
“Em junho inauguramos um metro cúbico por segundo, cada metro cúbico por segundo são 300 mil pessoas atendidas, água nova, do rio Guaió. Agora em julho mais um metro cúbico por segundo do rio Guarapiranga. Em setembro quatro metros cúbicos por segundo do rio Grande. Seis metros cúbicos por segundo a mais é 1,8 milhão de pessoas. Então a gente não pretende utilizar o plano, mas vamos tê-lo”, diz o governador.
O governador esteve em Rio Preto onde entregou viaturas do Corpo de Bombeiros para as regiões de Rio Preto, Araçatuba (SP) e Marília (SP). Ainda nesta quarta-feira, Alckmin irá visitar Onda Verde (SP) e Santa Adélia (SP), onde irá fazer entrega de casas.